SOBRE A AUTORA
Escritora e artista plástica, Delegada Regional da APPERJ em Belo Horizonte , MG. www.apperj.com.br
Romances: AFONSO (presente na XII Bienal Internacional do Livro/RJ em 2005), AFONSO II e DIÁRIO. Conto: MINAS - CONTOS GERAIS 1 (presente na XIII Bienal Internacional do Livro/RJ em 2007) . Teatro infantil: MADE IN BRAZIL, VIDA, A PRAÇA É LIMPEZA, GARGALHADA & RISADINHA, UM AMOR DE PALHAÇO, a LENDA DA MORENINHA e CINDERELA DO AGRESTE; Teatro jovem/adulto SE ESSA RUA FOSSE MINHA. Teatro de rua: O NAVIO FANTASMA e OS PALHAÇOS – A COMÉDIA DA VIDA (PAGLIACCI). Colunista em jornais e revistas online. Diversos textos e poesias publicados em coletâneas. Presente em festivais, exposições e feiras, na TV Futura, TV CNT, TV Educar e Rede Minas. Voluntária na educação de crianças, jovens e adultos. Co-organizadora do projeto Perdidos & Achados, RJ. Presente no projeto Pingos de Leitura, da Prefeitura de Belo Horizonte, MG.
Prêmios:
O AMOR DO AMADO - crônica - Edição em homenagem ao centenário de nascimento de Jorge Amado - VIII Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus/2012-;
CHORO NA CALÇADA – conto – selecionado para participar de antologia - Concurso da Associação Nacional de Escritores/2012;
AOS HUMANOS – carta – menção honrosa - 1ª edição do Concurso Literário Guemanisse de Crônicas, Cartas e Trovas/RJ 2010
CIÚME – conto - selecionado entre os 15 finalistas - Concurso de Contos de Humor do Grupo de Teatro Farroupilha/MG 2010
INÚTIL SER – poesia – 8º colocada - XVI FESTIVAL SERTANEJO DE POESIA 2010
LIBERTAS – poesia - selecionada entre as 20 finalistas - Festival de Poesia Falada de Varginha/MG 2007
BUSCARES – poesia - 10º colocada - 21º FESP/MG 2006
CINDERELA DO AGRESTE - teatro infantil - Menção Especial “Alice da Silva Lima” -
Concurso da UBE/RJ 2005
PÃO & CIA – poesia - 3º lugar - Concurso de Poesias e Textos Poéticos Pão e Poesia - Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá/RJ 2005
O GUARDIÃO – crônica - selecionada pela Votorantim Celulose para publicidade/SP 2004
Romances: AFONSO (presente na XII Bienal Internacional do Livro/RJ em 2005), AFONSO II e DIÁRIO. Conto: MINAS - CONTOS GERAIS 1 (presente na XIII Bienal Internacional do Livro/RJ em 2007) . Teatro infantil: MADE IN BRAZIL, VIDA, A PRAÇA É LIMPEZA, GARGALHADA & RISADINHA, UM AMOR DE PALHAÇO, a LENDA DA MORENINHA e CINDERELA DO AGRESTE; Teatro jovem/adulto SE ESSA RUA FOSSE MINHA. Teatro de rua: O NAVIO FANTASMA e OS PALHAÇOS – A COMÉDIA DA VIDA (PAGLIACCI). Colunista em jornais e revistas online. Diversos textos e poesias publicados em coletâneas. Presente em festivais, exposições e feiras, na TV Futura, TV CNT, TV Educar e Rede Minas. Voluntária na educação de crianças, jovens e adultos. Co-organizadora do projeto Perdidos & Achados, RJ. Presente no projeto Pingos de Leitura, da Prefeitura de Belo Horizonte, MG.
Prêmios:
O AMOR DO AMADO - crônica - Edição em homenagem ao centenário de nascimento de Jorge Amado - VIII Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus/2012-;
CHORO NA CALÇADA – conto – selecionado para participar de antologia - Concurso da Associação Nacional de Escritores/2012;
AOS HUMANOS – carta – menção honrosa - 1ª edição do Concurso Literário Guemanisse de Crônicas, Cartas e Trovas/RJ 2010
CIÚME – conto - selecionado entre os 15 finalistas - Concurso de Contos de Humor do Grupo de Teatro Farroupilha/MG 2010
INÚTIL SER – poesia – 8º colocada - XVI FESTIVAL SERTANEJO DE POESIA 2010
LIBERTAS – poesia - selecionada entre as 20 finalistas - Festival de Poesia Falada de Varginha/MG 2007
BUSCARES – poesia - 10º colocada - 21º FESP/MG 2006
CINDERELA DO AGRESTE - teatro infantil - Menção Especial “Alice da Silva Lima” -
Concurso da UBE/RJ 2005
PÃO & CIA – poesia - 3º lugar - Concurso de Poesias e Textos Poéticos Pão e Poesia - Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá/RJ 2005
O GUARDIÃO – crônica - selecionada pela Votorantim Celulose para publicidade/SP 2004
AGENDA LITERÁRIA PLURAL 2006
COLIBRI
Ele é assim, ligeiro, inquieto.
Ora aqui, ora lá,
Saltando leve, flor em flor.
Em-canto breve
Anuncia o seu chegar.
Com elas brinca,
De longe escolhe, faz que vai, se recolhe,
Voa a seu bel-prazer.
Elas se acendem, vibram, se mostram,
Espalham no ar seu cheiro, perfume, desejo...
Ele entende, sabe, atende.
De algumas gosta, de outras não.
O aroma é às vezes de dor, de morte...
Mas ele segue, é seu destino:
Fazer o canteiro feliz.
Na verdade, busca só o alimento,
Ou abrigo, um abraço, o ninho...
Elas entendem, sabem, atendem,
Se entregam, recebem, abrigam...
Até quando?
E saciado, ele vai.
Ora aqui, ora lá...
Ele é assim, ligeiro, inquieto.
Colibri menino
No meu jardim.
Ora aqui, ora lá,
Saltando leve, flor em flor.
Em-canto breve
Anuncia o seu chegar.
Com elas brinca,
De longe escolhe, faz que vai, se recolhe,
Voa a seu bel-prazer.
Elas se acendem, vibram, se mostram,
Espalham no ar seu cheiro, perfume, desejo...
Ele entende, sabe, atende.
De algumas gosta, de outras não.
O aroma é às vezes de dor, de morte...
Mas ele segue, é seu destino:
Fazer o canteiro feliz.
Na verdade, busca só o alimento,
Ou abrigo, um abraço, o ninho...
Elas entendem, sabem, atendem,
Se entregam, recebem, abrigam...
Até quando?
E saciado, ele vai.
Ora aqui, ora lá...
Ele é assim, ligeiro, inquieto.
Colibri menino
No meu jardim.
ANTOLOGIA BIENAL MAIS 2007
ESTRELAS DA TERRA
As terras de Minas não terminam,
Nem ali nem adiante.
O mar das Gerais
Não faz linha no horizonte.
Suas montanhas são ondas,
De movimento constante.
Vêm do solo, verde mata, e vão ao céu,
Fundem-se em azul calmante.
Mas não findam, seguem em frente,
Perdem-se nele, acima, distante...
Minas Gerais é assim,
Cidades e mistérios ocultos,
Palavras poucas, silêncios...
E a noite vem, escurece, confunde,
Ou esclarece, quem sabe?
É olhar para o alto e ver,
Em pontos mil, cintilantes,
O que em qualquer outro lugar,
São só estrelas brilhantes.
Mas o olhar mineiro vê além,
Pois no céu desta terra brilham,
Os seus muitos diamantes...
Nem ali nem adiante.
O mar das Gerais
Não faz linha no horizonte.
Suas montanhas são ondas,
De movimento constante.
Vêm do solo, verde mata, e vão ao céu,
Fundem-se em azul calmante.
Mas não findam, seguem em frente,
Perdem-se nele, acima, distante...
Minas Gerais é assim,
Cidades e mistérios ocultos,
Palavras poucas, silêncios...
E a noite vem, escurece, confunde,
Ou esclarece, quem sabe?
É olhar para o alto e ver,
Em pontos mil, cintilantes,
O que em qualquer outro lugar,
São só estrelas brilhantes.
Mas o olhar mineiro vê além,
Pois no céu desta terra brilham,
Os seus muitos diamantes...
CRÔNICAS, CARTAS, TROVAS (Ed. Guemanisse)
AOS HUMANOS
(menção honrosa na categoria Cartas - 1ª edição do Concurso Literário Guemanisse de Crônicas, Cartas e Trovas/RJ 2010)
Prezados co-habitantes
Fui encarregada por meus semelhantes e afins para escrever esta carta. Tarefa difícil, acreditem, pois embora conheça a questão de todos os envolvidos e seja igualmente afetada pelos mesmos problemas, tive que deixar de lado minhas próprias emoções para tentar, da forma mais isenta possível, expor os fatos.
Somos todos habitantes do mesmo planeta e tudo indica que fomos aqui colocados com os mesmos propósitos, cada um com sua função definida, mas interdependentes, como engrenagens de uma grande e formidável máquina.
Para alguns, foi concedido o dom da expressão, falada ou escrita, através do que, ao longo dos tempos, se tornaram os dominantes. Uns mais outros menos, em muitos momentos, dominando-se mutuamente.
Para outros, no entanto, aparentemente inexpressivos, restou a dominação. Eu faço parte deste grupo.
Personagens passivos de uma história que se desenrola há milênios, temos carregado o pesado fardo da nossa situação de pacientes. Muitos de nós frágeis, impotentes, senhores apenas em seu habitat, manietados pelo progresso, cedemos palmo a palmo nosso território nem sempre voluntariamente.
Eis que, o que víamos através da mídia, hoje, bate à nossa porta. Nosso espaço decantado como paradisíaco, vem rapidamente tornando-se inóspito, e parafraseando o poeta, em breve “já não poderemos fazer mais nada”.
Esperamos por muito tempo os que vestiam nossas cores fazer por nós. Eles tentam, é verdade, mas são em pequeno número e parecem a cada dia engrossar conosco a falange de dominados.
Assim, decidimos nos unir. Somos um bando de desesperados que, sem ter o que perder, parte para sua autodefesa, e talvez, das gerações futuras. Por incrível que pareça, o êxito de nossa luta, trará o bem para aqueles que atentam contra nós. Mesmo assim, estamos decididos a não abrir mão.
Não sofreremos mais solitários. Não mais permitiremos que nossos membros amputados caiam onde determinarem. Num derradeiro esforço, lançaremos partes de nós sobre nossos algozes, e num último ato, a nós mesmos sobre suas moradas, seus bens, seus entes queridos. Parece justo, afinal, se aqui realmente fomos colocados com o mesmo propósito, será uma vida por outra.
É uma luta desigual, bem sabemos, pois estamos desarmados. Mas, se preciso for, tiraremos da própria terra a munição, do ar o alimento e do sol, a energia que nos moverá.
Esta carta, mais que um desabafo, é um aviso. Uma ameaça, por que não?
Nossa luta é digna e válida, pois no fim de tudo, lutamos pela sobrevivência da raça humana que, sem nós, a cada ano abrevia seus próprios dias.
Atenciosamente,
Árvore
(menção honrosa na categoria Cartas - 1ª edição do Concurso Literário Guemanisse de Crônicas, Cartas e Trovas/RJ 2010)
Prezados co-habitantes
Fui encarregada por meus semelhantes e afins para escrever esta carta. Tarefa difícil, acreditem, pois embora conheça a questão de todos os envolvidos e seja igualmente afetada pelos mesmos problemas, tive que deixar de lado minhas próprias emoções para tentar, da forma mais isenta possível, expor os fatos.
Somos todos habitantes do mesmo planeta e tudo indica que fomos aqui colocados com os mesmos propósitos, cada um com sua função definida, mas interdependentes, como engrenagens de uma grande e formidável máquina.
Para alguns, foi concedido o dom da expressão, falada ou escrita, através do que, ao longo dos tempos, se tornaram os dominantes. Uns mais outros menos, em muitos momentos, dominando-se mutuamente.
Para outros, no entanto, aparentemente inexpressivos, restou a dominação. Eu faço parte deste grupo.
Personagens passivos de uma história que se desenrola há milênios, temos carregado o pesado fardo da nossa situação de pacientes. Muitos de nós frágeis, impotentes, senhores apenas em seu habitat, manietados pelo progresso, cedemos palmo a palmo nosso território nem sempre voluntariamente.
Eis que, o que víamos através da mídia, hoje, bate à nossa porta. Nosso espaço decantado como paradisíaco, vem rapidamente tornando-se inóspito, e parafraseando o poeta, em breve “já não poderemos fazer mais nada”.
Esperamos por muito tempo os que vestiam nossas cores fazer por nós. Eles tentam, é verdade, mas são em pequeno número e parecem a cada dia engrossar conosco a falange de dominados.
Assim, decidimos nos unir. Somos um bando de desesperados que, sem ter o que perder, parte para sua autodefesa, e talvez, das gerações futuras. Por incrível que pareça, o êxito de nossa luta, trará o bem para aqueles que atentam contra nós. Mesmo assim, estamos decididos a não abrir mão.
Não sofreremos mais solitários. Não mais permitiremos que nossos membros amputados caiam onde determinarem. Num derradeiro esforço, lançaremos partes de nós sobre nossos algozes, e num último ato, a nós mesmos sobre suas moradas, seus bens, seus entes queridos. Parece justo, afinal, se aqui realmente fomos colocados com o mesmo propósito, será uma vida por outra.
É uma luta desigual, bem sabemos, pois estamos desarmados. Mas, se preciso for, tiraremos da própria terra a munição, do ar o alimento e do sol, a energia que nos moverá.
Esta carta, mais que um desabafo, é um aviso. Uma ameaça, por que não?
Nossa luta é digna e válida, pois no fim de tudo, lutamos pela sobrevivência da raça humana que, sem nós, a cada ano abrevia seus próprios dias.
Atenciosamente,
Árvore
CIÚME
FARROUPILHA PUBLICA CONTOS SELECIONADOS
O Concurso Nacional de Contos de Humor, realizado pelo Grupo Farroupilha, em parceria com o CLESI - Clube dos Escritores de Ipatinga e com o patrocínio da Usiminas,
recebeu obras de artistas de várias partes do país. O Objetivo do concurso foi selecionar 03 textos inéditos, que se configurem como contos de humor, para subsidiar a criação do novo espetáculo do Grupo, com estreia programada para dezembro de 2010.
O júri - composto pela escritora Nena de Castro, pelo ator, diretor e pioneiro das artes no Vale do Aço, Darci Di Mônaco, pelos atores do Grupo Farroupilha, Sinésio Bina e Claudiane Dias - selecionou 15 obras, que estão publicadas no site do Farroupilha e dentre estas, as três premidas.
OUTROS 12 CONTOS SELECIONADOS
Conto: Ciúme
Autor: Maria Luiza Falcão
Cidade: BH / MG
Para ler os contos na íntegra, clique aqui http://teatrofarroupilha.blogspot.com/2010/09/o-grupo-farroupilha-agradece-aos.html
O Concurso Nacional de Contos de Humor, realizado pelo Grupo Farroupilha, em parceria com o CLESI - Clube dos Escritores de Ipatinga e com o patrocínio da Usiminas,
recebeu obras de artistas de várias partes do país. O Objetivo do concurso foi selecionar 03 textos inéditos, que se configurem como contos de humor, para subsidiar a criação do novo espetáculo do Grupo, com estreia programada para dezembro de 2010.
O júri - composto pela escritora Nena de Castro, pelo ator, diretor e pioneiro das artes no Vale do Aço, Darci Di Mônaco, pelos atores do Grupo Farroupilha, Sinésio Bina e Claudiane Dias - selecionou 15 obras, que estão publicadas no site do Farroupilha e dentre estas, as três premidas.
OUTROS 12 CONTOS SELECIONADOS
Conto: Ciúme
Autor: Maria Luiza Falcão
Cidade: BH / MG
Para ler os contos na íntegra, clique aqui http://teatrofarroupilha.blogspot.com/2010/09/o-grupo-farroupilha-agradece-aos.html